Há algumas verdades e muitas mentiras girando em cima das disputas políticas em nossa cidade. Existem donos de verdades - nem sempre verdadeiras - que, tais quais os coronéis de outras épocas, não podem permitir que o povo se liberte e que alguém os critique sem serem admoestados.
A revolução que foi trazida pelo Instituto Internacional de Neurociências em Natal não é só a científica. Ela é uma das quais. Conheço pesquisadores que estão fazendo seus mestrados ligados ao IINN - estudam profundas inovações, mas o máximo que podem me falar, ou falar a qualquer um é: pesquiso maconha ou estou estudando uma forma de tratar o Parkeson.
Sabem por quê? Porque não é uma simples pesquisa universitária em que seu objetivo é partilhar tudo com o mundo acadêmico, ouvir contribuições e avançar na pesquisa.
Isso acontece no meu campo. Mas não em um ramo em que as implicações podem ser usadas no desenvolvimento de armamentos, ou em patentes farmacêuticas, ou coisas que valem muitos milhares ou milhões de reais.
O sigilo, aí, é fundamental. Eles assinaram uma cláusula de confidencialidade para fazer suas pesquisas. Um deles, grande amigo, está na Europa e me disse que o tema que ele pesquisa é pesquisado por pelo menos sete outros laboratórios no mundo. Todos ansiosos para roubar as informações dos outros.
Não existe muita ética nesse campo - a não ser aquela que se protege sob contratos milionários. Fale e pague uma grande fortuna em multa.
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