A aluna mais aplicada do curso de alfabetização de adultos em São Sebastião do Passé (68 km de Salvador) não perde um dia de aula.
Sob sol ou chuva, caminha 200 metros até a escola, quatro noites por semana.
Enquanto conhece letras e números, divide lembranças raras: a morte do cangaceiro Lampião, Primeira Guerra Mundial, a “grande seca” de 1932 na Bahia.
Maria Joviniana dos Santos tem 103 anos, como atestam 19 comprovantes de votação bem gastos que faz questão de mostrar.
Nasceu em 15 de julho de 1908, no Brasil que vivia o quinto governo da República, somava 20 anos sem escravidão e apenas 600 carros - importados - pelas ruas.
Na sala da escola estadual Luís Eduardo Magalhães, dona Beduína já escreve o primeiro nome.
“Ela conta muitos casos. Se deixar, acho que até dá aula, mas é bastante concentrada na hora da atividade”, diz a estudante de pedagogia Francisca Ferreira, professora da turma de 20 alunos de 22 a 103 anos, a maior parte entre 50 e 60 anos.
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