Aconteceu nesta segunda feira, 11, o seminário Motores do Desenvolvimento do Rio Grande do Norte, no auditório Otto de Brito Guerra, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), reunindo ministros, políticos e empresários, cientistas, professores e alunos, para discutir o tema Inovação e Tecnologia. Dentre os convidados destacaram-se o ministro Fernando Haddad, da Educação.
O tema da palestra de Fernando Haddad foi "Educação como Fator de Desenvolvimento". Para ele, o otimismo na educação se deve "porque a educação se tornou algo suprapartidário, ou seja, deixou de ser política de governo para se tornar uma política de estado".
Segundo Haddad, "os recursos agora estão chegando onde é mais necessário, sem olhar se o governador ou o prefeito é do partido A, ou B, ou C".
O ministro disse que nos últimos anos foram criadas 14 universidades federais novas, atuando em mais 126 municípios. "Além disso, também investimos mais em Institutos Federais, que têm uma importância estratégica, porque são uma inovação do ponto de vista pedagógico".
Fernando Haddad frisou que hoje o Brasil é o 10º país do mundo em produção de ciência. "Atualmente nós formamos 12 mil doutores ao ano e um número maior de mestres".
Mesmo assim, ele reforçou que os investimentos em Educação têm que ser prioridade, em todos os níveis. "A escola tem que estar aberta para todos e deve servir a todos. Por isso, no mínimo 7% do PIB será para investimento em educação pública".
O ministro também assegurou que vai investir recursos em ensino fundamental. "É preciso também se fazer a reforma do ensino médio", concluiu.
O tema da palestra de Fernando Haddad foi "Educação como Fator de Desenvolvimento". Para ele, o otimismo na educação se deve "porque a educação se tornou algo suprapartidário, ou seja, deixou de ser política de governo para se tornar uma política de estado".
Segundo Haddad, "os recursos agora estão chegando onde é mais necessário, sem olhar se o governador ou o prefeito é do partido A, ou B, ou C".
O ministro disse que nos últimos anos foram criadas 14 universidades federais novas, atuando em mais 126 municípios. "Além disso, também investimos mais em Institutos Federais, que têm uma importância estratégica, porque são uma inovação do ponto de vista pedagógico".
Fernando Haddad frisou que hoje o Brasil é o 10º país do mundo em produção de ciência. "Atualmente nós formamos 12 mil doutores ao ano e um número maior de mestres".
Mesmo assim, ele reforçou que os investimentos em Educação têm que ser prioridade, em todos os níveis. "A escola tem que estar aberta para todos e deve servir a todos. Por isso, no mínimo 7% do PIB será para investimento em educação pública".
O ministro também assegurou que vai investir recursos em ensino fundamental. "É preciso também se fazer a reforma do ensino médio", concluiu.
Alex RégisNeurocientista
"Todos os caminhos da ciência brasileira passam por Natal". A frase, muito aplaudida, foi dita pelo professor e cientista Miguel Nicolelis durante uma palestra no Motores do Desenvolvimento, evento promovido pela TRIBUNA DO NORTE e por parceiros no auditório da reitoria da UFRN.
Na palestra Avanços da Tecnologia e sua Implicações, o professor Nicolelis frisou que "inovação se faz com gente, com sonhadores, com loucos".
"O Brasil retomou o processo de formação dos seres humanos, mas é preciso investimentos estratégicos, que vão desde o pré-natal da mãe, até o inventor brasileiro", disse o neuro-cientista na tarde desta segunda-feira (11).
Miguel Nicolelis falou que para isso dar certo, é preciso investimentos públicos e privados em educação inovadora. "O maior cientista brasileiro, Alberto Santos Dumont, nunca foi à escola formal. Ele apenas sonhou que queria voar, acreditou nesse sonho e lutou para que esse sonho desse certo".
"A Finep precisa de apoio de toda a sociedade brasileira para poder investir em gente. Estamos acostumados a financiar, infelizmente, projetos pequenos. As pessoas não podem ter medo de falhar na busca pelo impossível. É preciso capacitar os nossos sonhadores", disse o cientista.
Nicolelis aproveitou a palestra para explicar como vai funcionar o campus do Cérebro, em Macaíba. "Tudo isso vai começar com o acompanhemento das gestantes em Macaíba. Em seguida, essas crianças irão à escola Lygia Maria, que inicialmente terá capacidade para 1.200 alunos, chegando a 5 mil alunos ao final. E podem se preparar: em pouco tempo a UFRN será povoada por alunos de Felipe Camarão, Cidade Nova, Macaíba e de toda a periferia. Eu quero estar vivo para ver isso", falou, emocionado.
O professor Miguel Nicolelis disse ainda que as crianças serão avaliadas pelo que o que chamou de "método do sorriso", que "mede o índice da felicidade". "Você tem medir a educação pelo grau de felicidade que produz no indivíduo. Ele tem que se libertar de seus medos, suas angústias. Isso formará uma educação verdadeira. Isso vai mudar não só o Brasil, mas o mundo. Apostar no imposível às vezes dá certo", concluiu.
Nobel
Após a palestra, Nicolelis participou de um debate, respondendo a questionamentos da plateia presente no auditório da Reitoria da UFRN. Uma delas se referia a uma possível indicação dele ao Prêmio Nobel de Física. "Isso é uma política estratégica de ciência. Quem sabe um dia isso não ocorre?", indagou.
"O Brasil retomou o processo de formação dos seres humanos, mas é preciso investimentos estratégicos, que vão desde o pré-natal da mãe, até o inventor brasileiro", disse o neuro-cientista na tarde desta segunda-feira (11).
Miguel Nicolelis falou que para isso dar certo, é preciso investimentos públicos e privados em educação inovadora. "O maior cientista brasileiro, Alberto Santos Dumont, nunca foi à escola formal. Ele apenas sonhou que queria voar, acreditou nesse sonho e lutou para que esse sonho desse certo".
"A Finep precisa de apoio de toda a sociedade brasileira para poder investir em gente. Estamos acostumados a financiar, infelizmente, projetos pequenos. As pessoas não podem ter medo de falhar na busca pelo impossível. É preciso capacitar os nossos sonhadores", disse o cientista.
Nicolelis aproveitou a palestra para explicar como vai funcionar o campus do Cérebro, em Macaíba. "Tudo isso vai começar com o acompanhemento das gestantes em Macaíba. Em seguida, essas crianças irão à escola Lygia Maria, que inicialmente terá capacidade para 1.200 alunos, chegando a 5 mil alunos ao final. E podem se preparar: em pouco tempo a UFRN será povoada por alunos de Felipe Camarão, Cidade Nova, Macaíba e de toda a periferia. Eu quero estar vivo para ver isso", falou, emocionado.
O professor Miguel Nicolelis disse ainda que as crianças serão avaliadas pelo que o que chamou de "método do sorriso", que "mede o índice da felicidade". "Você tem medir a educação pelo grau de felicidade que produz no indivíduo. Ele tem que se libertar de seus medos, suas angústias. Isso formará uma educação verdadeira. Isso vai mudar não só o Brasil, mas o mundo. Apostar no imposível às vezes dá certo", concluiu.
Nobel
Após a palestra, Nicolelis participou de um debate, respondendo a questionamentos da plateia presente no auditório da Reitoria da UFRN. Uma delas se referia a uma possível indicação dele ao Prêmio Nobel de Física. "Isso é uma política estratégica de ciência. Quem sabe um dia isso não ocorre?", indagou.