As mulheres que se sentam mais que 7 horas por dia pode desenvolver diabetes do tipo 2, é o que revela uma nova pesquisa.
O estudo descobriu que mulheres que gastam mais tempo sentadas durante a
semana, são mais propensas a sofrerem com os primeiros sinais de
diabetes, em comparação com mulheres mais ativas.
Os cientistas anunciaram que não encontraram nenhuma evidência de mesma
ação nos homens. A pesquisa foi realizada pela Universidade de
Leicester. Os responsáveis pela pesquisa declararam que os motivos pelo
qual os homens estão “imunes” a isso ainda não é totalmente
compreendido.
De acordo com a ONG Diabetes UK, a taxa atual de aumento no número de
afetados pelo diabetes do tipo 2 passará de 4 milhões de pessoas em
2025 apenas na Reino Unido.
Mais de 1 milhão de pessoas já estão afetadas pela doença, mas não
percebem devido a sutileza dos sintomas, que são os mais variados:
fadiga, sede, micção freqüente, aftas recorrentes ou feridas que demora
para cicatrizar.
Os números são alarmantes: estima-se que 24 mil mortes ocorram por ano
na Inglaterra, resultado de complicações da diabetes.
As mortes
poderiam ser facilmente evitadas se os pacientes adotassem uma dieta
saudável, tomando corretamente os medicamentos.
Se não for tratada, a diabetes do tipo 2 pode aumentar o risco de
ataques cardíacos, cegueira e amputações. Estar acima do peso e não
realizar nenhum tipo de atividade física e má alimentação são fatores
de risco para a doença.
A equipe de pesquisadores recrutou 550 homens e mulheres em idades
superiores a 59 anos. Cada voluntário também foi submetido em testes
para medir os níveis de certas substâncias químicas em seu sangue,
conhecidos por relacionar o aparecimento de diabetes.
O estudo que foi publicado no American Journal of Preventive Medicine,
mostrando que as mulheres que se sentam entre 4 e 7 horas por dia,
apresentavam maiores níveis de insulina, o hormônio que regula o açúcar
no corpo.
Níveis elevados de insulina sugerem que o corpo está se
tornando resistente ao hormônio e a diabetes está em seus estágios
inicias de desenvolvimento.
Fonte: Jornal Ciência